Ser-se de esquerda quando se é jovem

Aos 100 anos, Manoel de Oliveira, numa entrevista à Pública (7-12-08), explicava que "na juventude, havia uma propensão de simpatia pelo comunismo. Mas, à medida que se começou a conhecer os factos que se apresentavam na União Soviética, os intelectuais e as pessoas começaram a mudar. O que nos atraía, no comunismo, não era propriamente o comunismo era mais o humanismo - a ideia humanista que daí advém".

"Ser de esquerda" não possui uma definição estanque. Ainda hoje, milhares de jovens continuam a acreditar num ideal de esquerda humanista, apesar de todas as experiências políticas, das controvérsias e do actual sistema político neo-liberal. Verifica-se uma grande variedade de interpretações do conceito. A maioria dos jovens não hastea bandeiras políticas, mas a ideia de esquerda continua a seduzir, mesmo aqueles que estão menos informados.


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