Ao debater-se sobre a relação da esquerda com a Economia, Vasco Oliveira, estudante no ISEG, membro da JCP, explica: "Não nos conformamos com conversas banais do ser um bocadinho de mais ou menos regulação do mercado. Esclareçamos desde já que não defendemos uma economia planificada ao milímetr. Não rejeitamos a possibilidade de que possa haver vários sectores da economia que sejam auto-geridos ou deixados ao mercado. Mas sejamos realistas: essa história da livre concorrência e das vantagens da competição é pura fantasia teórica em partes cruciais da Economia".
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ara muitos, a escolha entre esquerda e direita faz-se pela forma como idealiazam o sistema económico. "Estar numa faculdade onde nos ensinam a ser bons economistas porque saímos de lá a saber como podemos acumular capital, como aumentar o lucro reduzindo os custos, considerando a força de trabalho - os homens e e as mulheres - como meras componentes de função de produção, ajudou-me a perceber porque é necessário lutar pela transformação da sociedade.", considera Ana Isabel Oliveira, uma estudante de Economia na FE-UNL. "Na esquerda, consideram que a única forma de chegarmos à igualdade social é com uma reestruturação total do sistema, com a abolição das relações de produção hoje existentes." Os jovens de esquerda põem em causa o capitalismo pois consideram que este conduz a clivagens sociais promotoras de injustiças.
"Os ideais de esquerda, nomeadamente os ideais marxistas, são, não só bonitos, como necessários", continua Ana. A esquerda encontra, aí, uma resposta para uma nova ordem social. "Há dezenas de anos que nos apoiamos em relações de produção injustas. Tornei-me comunista , não pelos "ideais bonitos", mas sim pela proposta de sociedade que apresentam - uma sociedade mais justa, mais livre, com maior sentido de unidade."
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"Os ideais de esquerda, nomeadamente os ideais marxistas, são, não só bonitos, como necessários", continua Ana. A esquerda encontra, aí, uma resposta para uma nova ordem social. "Há dezenas de anos que nos apoiamos em relações de produção injustas. Tornei-me comunista , não pelos "ideais bonitos", mas sim pela proposta de sociedade que apresentam - uma sociedade mais justa, mais livre, com maior sentido de unidade."
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